quinta-feira, 29 de julho de 2010

Argumento para o Projeto Hayato 2010/2

Eu iria postar o argumento que apresentei ao professor Pinna, mas seria precipitado fazê-lo sem ter algumas respostas.

Aguarde até semana que vem. Enquanto isso vou começar a esboçar algumas coisas que me vieram a cabeça, não faz nem 5 minutos hehehe (e olha que nem sai da cadeira).

Até a próxima.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Storyline - Projeto Hayato 2010/2

Monge Hayato regressa a casa de seu falecido pai após receber a convocação para guerra. Ele vai ao encontro de uma resposta a sua grande dúvida: Seguir os ensinamentos budistas ou Seguir a tradição ninja da família.

Após receber o sinal, ele pega o traje do pai e fundi uma nova espada com os pedaços da antiga espada da família e cinzas do seu pai.

Ele parte rumo a guerra contra as tropas do Sr. Urso.

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Bem, por hoje é só.

Até a próxima.

Pesquisa de Arte da apresentação proposta

Projeto Hayato 2010/2

Componentes do Grupo

Daniel Batista, Priscyla Corina e Sérgio Claro

Título do curta

Hayato - A origem da espada

Gênero

Infanto-Juvenil

Descrição dos personagens

Qualificação
Protagonista -> Hayato (Monge e Ninja)
Antagonista -> Sr. Urso


Perfil MongePerfil NinjaPerfil Sr. Urso
TranquiloSilenciosoViolento
PensativoRápidoMau
CarismáticoDesconfiadoEstatura Grande
AlegreFechado

Nova proposta 2010/2

Introdução

Próximo a 1ª banca, o grupo havia decidido não apresentar o projeto: "Hayato" para avaliação. Com isso, cogitou em ser feito um novo curta.

O que foi apresentado, antes das férias, seria a nova proposta, que vou apresentar a partir de hoje. Adianto que o professor Pinna gostou e sugeriu novas idéias a mesma. Cabe agora ver se ela terá continuidade ou voltaremos ao projeto antigo, que merece ser refinado.

Quem desejar saber sobre projeto antigo, acesse: http://projetohayato.blogspot.com/2010/02/primeiras-informacoes-do-projeto-final.html

Obs1: O projeto antigo foi feito com base nas limitações existentes na época. Confesso que não me agradou muito escrever o roteiro daquele jeito, mas em um trabalho em grupo, temos que dançar conforme a música.

Obs2: Comentários serão bem-vindos em ambos os projetos!!! ;)

domingo, 25 de julho de 2010

Anima Mundi - Sábado, 24 de julho

Ontem eu fui ver a amostra de "Animação Experimental" da CalArts e a palestra - Filme Direto - de Maureen Furniss.

Na Animação Experimental foram apresentando diversos curtas, que colocarei minha opinião sobre o que achei.

Vamos a elas...

Sausage City, 1974, duração: 00:04:18, de Adam Beckett
Opinião: Achei muito doido, não tinha nexo e o som também não tinha ritmo. Ele utilizou técnica 2D.

The Mysteriams, 1974, duração: 00:04:00, de Kathy Rose
Opinião: Outra coisa de louco. Entendi que era manipulação de imagens se tornando em outras, mas não via muito nexo nas coisas. O som é repetitivo e cansativo. Ele utilizou técnica 2D.

Animal Crackers, 1978, duração: 00:02:00, de Mark Kirkland
Opinião: Outra técnica em 2D, aonde as imagens dão formas a outras. Brinca com cores para mexer com a vista. Nem preciso escrever que também não gostei.

Phases, 1978, duração: 00:05:52, de Henry Selick

Opinião: Novamente a idéia de uma imagem dar forma a outras. Utilizou técnica 2D e explorou bastante os princípios de animação. Os movimentos de caminhada estavam excelentes. Este eu gostei, apesar do som ser muito repetitivo e as cores quentes me incomodarem a vista.

Papiers Animés, 1979, duração: 00:03:41, de Paul Demeyer
Opinião: Interessante. Ele utilizou técnica de recorte e desenhos em papéis, dando idéia de movimento. Também tem o lance de várias imagens montando outras. Tem diálogo.

Nitemare, 1979, duração: 00:05:18, de John Lasseter (hoje: diretor executivo da Disney/Pixar)
Opinião: Adorei o roteiro. A história se baseia nos monstros noturnos que assombram uma criança, que tenta dormir. No final, são estes que acabam sendo ajudados pela criança. Técnica em 2D.

The lady and the lamp, 1979, duração: 00:04:00, de John Lasseter
Opinião: Boa animação, bom roteiro, tem fala. Técnica feita em 2D.Adorei.

Commuter, 1981, duração: 00:04:41, de Michael Patterson
Opinião: Eu já tinha visto um dos trabalhos dele em um clipe do A-ha. O que ele mostrou aqui foi a mesma idéia de uma história em quadrinhos em movimento. Brinca muito com luz e sombra. Técnica em 2D. Sonoplastia impecável.

The sum of them, 1983, duração: 00:04:00, de Christine Panushka
Opinião: Técnica em 2D. Eu entendi que seriam pessoas em frente a uma câmera fazendo caretas. Todas tem características iguais: carecas e peladas. Som de natureza. Digamos que foi interessante.

Voices, 1985, duração: 00:04:06, de Joanna Priestley
Opinião: Gostei da idéia da animadora de fazer ela mesmo e mostrar suas idéias com formas bizarras e até explicativas de como as coisas fluem em sua cabeça. Ela também utilizou da fala para explicações. Utilizou técnica 2D. O som foi clássico.

Buzz box, 1985, duração: 00:09:20, de David Daniels
Opinião: HORRÍVEL. Além de mexer SEMPRE com cores quentes e em movimentos constantes, o som é alto demais e as mensagens subliminares incomodavam muito. Eu não consegui ficar olhando por muito tempo, tive dor de cabeça e reparei que outras pessoas tiveram a mesma coisa. Me pareceu que trabalho com tinta.

Man´s best friend, 1986, duração: 00:01:26, de Ralph Eggleston
Opinião: Por causa do anterior, eu não observei bem este. A história me pareceu boa, mas o som foi horroroso.

Not unlike a wagnerian tragedy, 1985, duração: 00:03:25, de Ralph Eggleston
Opinião: Achei o roteiro bom, com excelente acompanhamento instrumental. Utilizou técnica 2D.

A próxima atração foi a Palestra de Maureen Furniss, sobre Animação direta na película.

Maureen apresentou sua palestra com diversos exemplos de animações. Ela reforçou muito a boa idéia.

A 1ª foi Madame Winger makes a film - A survival guide for the 21st century.
O artista está trabalhando diretamente na película e existe a falta de acesso a tecnologia.

Seguindo, Buffalo Lifts (2004), de Christina Battle. Filme feito levando películas de outros filmes e sobrepondo cada um.

Os filmes diretos são diferentes dos projetos convencionais. Filme direto funciona dentro da própria película. Serve como complemento ou trabalho de arte.

Der antifilm (1997), por Thorsten Fleisch. Este filme não é um projeto porque se for mostrado ele se destruiria.

Mothlight (1963), por Stan Brakhage. Feito em 16mm. Ele fez o filme baseado em sua própria experiência. Ele estava passando um problema financeiro em sua vida e utilizou as mariposas para detalhar isso. As mariposas morrem quando chegam próximo a luz e era isso que ele queria retratar metaforicamente.

Som direto...

Sea song (1999), de Richard Reeves. Ele criou som, antes das imagens.

Blutransch (blood hist, 1998), por Thorsten Fleisch. Neste, ele utilizou seu próprio sangue para mostra as diferentes etapas.

Para que se utiliza filme direto?? Para experimentar técnicas e aperfeiçoar uma técnica específica. Existem muito de abstrato, de detalhes, do incontrolável, do decorativo. Compartinha do original.

Tem os feitos em miniaturas, lápis, colagem, aplicações digitais, fotogramas...

Macha´s curse (1990) - miniaturas, de Rose Bond. 12 imagens por segundo numa duração de 2 segundos. Animou de 2 em 2 fotogramas.

Trade tattoo (1937), de Lenhye. Utilizou stencil. Ocorre um senso de continuidade entre fotogramas.

Still life with small cup (1995), de Paul Bush. Baseou-se em obra de arte de Giorgi Horandi.

Betty Creek (2005), de Robble Land. Tentou fazer uma recriação do ambiente em que viveu. Fez uma colagem de objetos deste local e fez manipulação do que fotografou.

Iron Apple (2008), por Rachael Walls. Influência de frame a frame de Robert Breer e Len Lye.

Loretta (2003), de Jeanne Liotta. Fotograma. Pegou uma bonequinha e fotograma, expôs os dois direto a luz para captar a silhueta do objeto.

Outer Space (1999), por Peter Tscher Kassky. Fotograma. Ele utilizou um filme, The Entity. Para mostrar que os ataques, retratados no filme, eram mais violentos, ele fez manipulações. Para isso, chegou a fazer umas 18 vezes para criar camadas. Com isso, ele confundia as distorções das imagens.

Ao término da palestra ela vendeu alguns periódicos de animação. Como não haviam muitos, pegou emails para repassar o link para quem o desejasse.

E foi isso. A noite eu ia na festinha de encerramento da Anima Fórum, mas minha princesa teve febre e tive que ir buscá-la na casa dos avós.

Espero que tenha gostado do que leu por aqui. Em breve postarei novos trabalhos.

Até a próxima.

sábado, 24 de julho de 2010

Anima Fórum - Sexta, 23 de julho

Mesa-redonda - 3D Estereoscópico

Participantes:
Adhemar Oliveira (rede Arteplex);
Rodrigo Olaio (Mono);
Otto Guerra (Otto Desenhos);
Mariana Caltabiano (Maria Caltabiano Criações);
Erick Soares (Sony).

Moderador: Alê McHaddo (44toons).

Rodrigo, Otto e Mariana falaram dos seus projetos e Adhemar e Erick sobre projeções e equipamentos.

Uma preocupação era comentar sobre visão. A maioria falou da melhor distância que a vista se adapta e também falaram dos enquadramentos de câmera.

Dos projetos, foi a propaganda de cada um.

Tivemos a oportunidade de assistir a todos os projetos e propagandas com óculos 3-D.

-> Equipamento trazido pela Sony

-> Eu e o colega-ilustrador Marcos antes do início da sessão.

Infelizmente não tirei foto do material trazido pelos participantes, porque estavam com efeito 3-D.

E foi o término dete Anima Fórum. Daqui a alguns dias abriram uma lista de discurssão e mais para frente receberemos um certificado pelo correio.

Espero que tenham gostado dos resumos.

Até a próxima.

PS: Esqueci de comentar ... teremos uma festinha de encerramento amanhã. Se eu levar a máquina, eu posto as fotos aqui.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Imagens da Masterclass III, por Guilherme Marcondes

1- 2-

3- 4-
5-

As imagens acima foram da palestra de Guilherme Marcondes, no Anima Fórum.
Todas referentes ao comercial da rede MC Donald´s dos EUA.

Imagens da Masterclass III, por Guilherme Marcondes

1- 2-

3- 4-
5-

As imagens acima foram da palestra de Guilherme Marcondes, no Anima Fórum
1 e 2 - Referentes ao curta Tyger;
3, 4 e 5 - Referentes a propaganda publicitária da British Gás.

Anima Fórum - Sexta, 23 de julho

Hoje foi o último dia do Anima Fórum. Fazendo um balanço dos 3 dias, eu achei cada um interessante. Espero no próximo ano voltar a participar deste evento.

Vamos agora aos eventos...

Masterclass III - Animação na Fronteira: Desenvolvendo projetos no limite entre técnicas
por Guilherme Marcondes

O convidado faz muitos comerciais no exterior e nos mostrou algumas de suas peças publicitárias e como foram as etapas.

Sua 1ª animação foi TYGER, que ganhou em um edital do governo de São Paulo. O personagem principal foi feito em espuma, com pesos nos pés e era movimentado por 3 profissionais (manipuladores). Esta animação foi baseada em um poema inglês, da qual ele gosta muito e que nos questiona "Tigre, quem te criou?". Falava sobre o poder. O investimento foi de 10 mil. Ele utilizou Photoshop e After Effect para pós produção. As imagens em 2D foram feitas no Illustration e animadas no Flash. Sua idéia final era o retorno a natureza de forma poética.

Ele fez atelier de gravura durante 1 ano.

Site:www.guilherme.tv

Os próximos trabalhos apresentados foram algumas publicidades em Londres.

1- Trabalho experimental para BBC, de baixo orçamento, 20 segundos, realizado em filmagem e maquete montada, com orçamento de 30 mil dolares;

2- Trabalhos publicitários para uma companhia de gás (British Gas), realizada no início em maquete até chegar ao atual em 3D, usado Stop Motion no inicio;

3- Trabalho publicitário para rede MC Donald´s dos EUA, realizado em 3D, foram feitas 7 versões de storyboard, 30 segundos de duração, 3 semanas de animação do personagem e 8/12 semanas para realização dos demais itens.

Nos casos acima, ele sempre foi o diretor de direção. Também fez algumas animações.

O participante apresentou sua palestra mostrando etapas, para mostrar como deve ser apresentando ao cliente.

Anima Fórum - Quinta, 22 de julho

Mesa-redonda - A Capacitação de Novos Talentos para Indústria de Animação

Participantes:
Sérgio Nesteriuk (ABCA);
Andrés Lieban (2D Lab);
Gustavo Dahl (CTAv);
Rodrigo Gava (Labocine);
Caetana Rezende (Setec/MEC).

Moderador: Cesar Coelho (Anima Mundi, ABCA).

Poderia expor aqui os vários problemas apresentados na mesa, mas seria muito repetitiva, visto que nós vivemos estes problemas.

O que posso colocar de novo seria:
  • Eles convidaram diversos cursos para se apresentarem, mas não houveram muitas representações;
  • Eles estão com a idéia de criar uma licenciatura, devido alguns professores não saberem lecionar;
  • Eles sugeriram que as universidades entrassem em parcerias com estúdios, afim de colocar a teoria em prática;
  • Eles sugeriram fazer um abaixo assinado de uns 2000 alunos interessados em comprar o livro traduzido do Animator´s survival kit (assim seria possível haver a tradução deste livro);
  • Comentaram que na PUC tem vários PDF´s sobre animação e são de graça. Também tem no ABCA e no site do Anima Fórum.
Irão abrir uma lista para debater e assim que tiver o endereço, eu repassarei nesta mesma postagem.

Até a próxima.

Intervalo

Quando estava aguardando a Mesa-redonda, eu vi no saguão Jordi Grangel e resolvi pedir 2 coisas: uma foto e um autográfo.

Imagens da Masterclass II, por Andy Malcolm



quinta-feira, 22 de julho de 2010

Anima Fórum - Quinta, 22 de julho

Mais um dia no Anima Fórum. A manhã foi uma delicia, hehee... tinha laranja, alface... Eu sei. Que história mais doida é esse?? Eu explico. A maioria colocou a mão na massa, na sonoplastia. Eu não cheguei a me oferecer, mas adorei ver tudo que rolou.

Vamos relatar...

Masterclass II - Sonoplastia para Animação
por Andy Malcolm

O convidado iniciou sua palestra mostrando um trecho do filme: Track Stars e explicando detalhes da sonoplastia utilizada na época.

Ele mencionou que tem uns 400 pares de sapato e que geralmente faz o som dos passos primeiro.

Voltando a cena do filme, ele mostrou que foram utilizados vários objetos para produção de som.

Na próxima cena, ele comenta que trabalhou no filme Alice, de Tim Burton. A filmagem mostrada quando Alice estava tentando abrir as portas da salinha aonde se encontrava. Nesta cena, ele utilizou umas 15 trilhas separadas.

Uma característica dele é que gosta de ouvir a trilha sonora guiada entorno aos diálogos. Outra questão, ele nunca assiste o filme com antecedência.

Na próxima cena, ele mostrou a sequência da casa de chá. Primeiro com a sonoplastia e posteriormente com as vozes. Até brincou, dizendo que chegou a quebrar algumas louças francesas para a cena apresentada.

Seguindo, ele mostrou a sequência aonde a rainha branca e Alice estavam na cozinha. Nesta, ele utilizou umas 50 trilhas diferentes.

Mas uma cena foi mostrada do filme, mas ela foi cortada na pós-produção.

Geralmente ele trabalha com 2 microfones, para registrar diferentes trilhas.

E foi assim essa primeira parte da palestra. Com amostras de trechos de filmes e comentários a respeito de técnicas, gostos e sons.

A segunda parte da palestra foi mais didática. Ele convidou várias pessoas para fazerem a sonoplastia de um filme e posteriormente de uma animação. Ele utilizou um microfone direcional, material para a sonoplastia e o Pro Tools para capturar trilhas e montar.

Algumas observações, enquanto ensinava os participantes:
  • Para fazer um som de uma batida em um inseto, utilizou alface;

  • Para utilizar as laranjas, ele mandou aproximar do microfone, pois o som é baixo;

  • Uma das coisas mais importantes nos efeitos sonoros é o peso;

  • Para aprender a andar, é algo bem complexo, pois cada movimento é diferente;

  • Para som de neve, ele utiliza amido de milho. Já para grama, utiliza fita cassete e fita de vídeo;

  • Ele possui um arsenal de barulhos de som animado;

  • Para o som de pintinhos, ele utilizou uma luva de borracha balançando;

  • Já para fazer as penas de um galo batendo asas, ele utilizou um espanador batendo entre dedos;

  • Quando grava, não faz compressão.
Ele obtem os objetos a 25 anos. Anda em várias lojas de antiguidade, brechos...

Grande parte do som começa na parte da produção. O pessoal do sound design é quem os contrata. Ele não tem nenhum controle na mixagem final.

Normalmente eles ouvem os diálogos dos atores. Eles precisam conhecer a história, mas eles não recebem o roteiro como acompanhamento.

O microfone que ele utilizou na didática foi direcional, NK 416. As vezes, eles colocam um laser para facilitar a direção apontada para o objeto.

Uma coisa que ele mencionou foi que entrega TODO o arquivo original ao estúdio, mas ele também tem um arquivo de 10 anos de tudo que já fez. Ele não pertence a nenhum sindicato e se ocorrer algum problema de uso indevido, ele deixa para lá.

Bem, foi um Masterclass bem legal. Aposto que meu professor Marcos Zappala iria adorar. Na próxima postagem colocarei algumas imagens dos alunos fazendo sonoplastia.

Pessoas que conheci no Anima Fórum de 4ª, 21/07

Enquanto aguardava abrir os portões do Fórum, eu andei conversando com algumas pessoas que me repassaram seus contatos. Segue abaixo:

Giuliana (professora de garduação da UFMG - http://www.eba.ufmg.br/)

giulianadanza@gmail.com

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Ciskodiz (freelancer e ilustrador)

As tirinhas:
http://osfilhosdejorge.wordpress.com

Portfólio:
www.behance.net/ciskodiz

Storyboards:
http://ciskodstory.blogspot.com

Experimentos:
http://ciskodiz.tumblr.com/


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Lucas M. Peres (estudou no Canadá, mora no Sul)

www.wix.com/lucasmperes/lucasperes

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Marcela Novaes Mariano (responsável pela sonoplastia do desenho Pinguins de Madagascar)

marcela@voice-versa.com.br

Anima Fórum - Quarta, 21 de julho

Palestra - Fábrica de Talentos

Participantes:
Marlene Nascimento (UBA - Argentina);
Maureen Furniss (CalArts - EUA);
Eric Riewer (Gobelins - França).

Moderador: Marcos Magalhães (ABCA, Anima Mundi e PUC).


Cada participante mostrou como é montado o seu curso, em que é focado, como entrar e suas dificuldades e sucessos.
O que posso falar é que para UBA, o foco é mais acadêmico, visto que é uma Universidade (que conheço sua história, na época que morei na Argentina). Já a CalArts, bem, ela mostrou que não quer que o aluno pense que só porque é Disney, ele vai conseguir um emprego lá.
Com relação a Gobelins, ela surpreendeu. Primeiro porque o participante estava tão calado e na hora que era sua vez de falar, ele "explodiu" em seu discurso. Sua forma de falar era totalmente diferente do seu perfil. Segundo, ele estava ali para vender o seu peixe e conseguiu chamar mais atenção do que as outras duas participantes, que posteriormente tentaram mudar, mas já era tarde.

Com relação a postura do aluno, UBA e CalArts mostraram o individualismo como forma de trabalho, já Gobelins visa mais a questão em grupo.

Com relação de estrutura, tanto UBA como CalArts são cursos de graduação, sendo que a 2ª pode haver matérias isoladas. Na Gobelins é um curso somente.

Bolsas, ajudas de custo... isso ficou meio que vago nas respostas. Uns diziam que tinham, outros não.

O que os três tem em comum... o lado 2D. Para saber animar é preciso entender os princípios de animação. Já o 3D, é consequência de mercado, por isso existem cadeiras sobre o assunto.

Com relação a tempo de duração... de 3 a 5 anos, dependendo do local.

Todas mostraram trabalhos de alunos durante sua apresentação.

Anima Fórum - Quarta, 21 de julho

Entrevista com Stephen Hillenburg
criador do Bob Esponja calça quadrada

André Breitaman (produtor da premiada série Meu AmigãoZão) entrevisto Stephen.

A entrevista começou falando qual era a profissão de Stephen antes da criação do personagem Bob Esponja. Ele era biólogo marinho.

Nas perguntas feitas, ele revelou que adora desenhar, pintar, mas gosta de separar sua vida pessoal do trabalho. Por esta razão não é chegado a entrevistas.

Porque ele criou o Bob Esponja? Porque foi uma combinação de seus interesses. Ele criou uma revistinha em quadrinhos, para crianças, a 25 anos atrás. Seu nome era "The Intertidal Zone". Mais tarde, ao trabalhar na TV, ele viu que seria uma boa oportunidade colocar o personagem nesta mídia.

A criação do personagem foi datada em 1989. Seu desenho original era totalmente diferente do que vemos hoje. Na verdade, era uma esponja sem calças e sem o formato quadrado. Com o refinamento, chegou ao que vemos na telinha.

No começo era chamado de garoto Esponja, porém como já tinham o direito sobre nome, acabaram por chamá-lo de Bob Esponja.

Stephen sempre gostou de filmes de festival e também fez curso na Cal Arts (aonde ensinam seguir suas idéias). Lá era uma grande mistura de artistas para realização do trabalho de um filme.

Quando ele mostrou o personagem ao pessoal da Nick, eles não aceitaram de imediato e tentaram modificá-la, mas ele foi persistente e conseguiu dobrá-los. Uma frase que ele usou na entrevista foi: "Claro que ele vive no abacaxi, seu bobo." Foi inspirado no seu idolo Jacques Cousteau.

Para ele, Bob é inocente, uma criança, mas que vive como um adulto e tem um emprego.

Para o entrevistado, ter um tema é a chave para o processo criativo e é importante para convencer a produção.

Mas porque daquela entradinha do desenho? Bem, lá no Instituto Maritimo, aonde dava aulas, eles tinham uma canção de perguntas e respostas. Eles trabalhavam com crianças, se fantasiavam e perguntavam se estavam prontos. Dai a entradinha do desenho.

Ele mostrou um episódio chamado Reef Brower (no google é fácil achar).

Em 1996 eles fizeram um pit. Tiveram que criar o conjunto de personagens, model sheets, tudo numa bíblia para mostrar aos produtores.

Uma brincadeira que ele fez foi que não pode trazer uma colcha que ele havia gravado uma música, que ele havia cantando. Cá entre nós... o objeto mais parecia uma bombinha relógio hehehe, imagina ele sendo barrado logo no aeroporto de lá??!!! (Ele mostrou a imagem).

Voltando ao trabalho. Após aprovado o pit, eles fizeram o piloto. Houve questionamento por parte da produção de fazer mudanças e ele insistiu na idéia, que posteriormente foi aprovada e ele recebeu a oportunidade de produzir 20 episódios (2 episódios para cada 1/2 hora).

O que assustou aos produtores foi que o indice de audiência foi crescendo.

Sua essência se basea muito no programa "O Gordo e o Magro".

Uma vez ele queria expor um episódio sobre o 1º palavrão (disse que era tipico por lá). Para não colocar o "piiiiiiiii", eles resolveram colocar o som de um golfinho.

Foi questionado sobre quem faria as idéias originais e este comentou que existe uma equipe aonde 2 ou mais dão as idéias.

Comentou do filme realizado em 80 minutos e disse que foi um desafio, que levou 1 ano para está pronto.

Agora ele só trabalha na parte executiva. Chega a revisar os storyboards, mas quem trabalha no desenho é uma equipe nova.

O programa já tem uns 10 anos no ar.

Imagens da Masterclass I, por Jordi Grangel

1- 2-

3- 4-

5- 6-

As imagens acima foram da palestra de Jordi, no Anima Fórum.
1 a 3 - Desenhos de Set Design;
4 a 6 - Cenários utilizados nas filmagens.

Imagens da Masterclass I, por Jordi Grangel

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3- 4-

5- 6-

As imagens acima foram da palestra de Jordi, no Anima Fórum.
1- Esqueleto no molde;
2- Vestuário;
3- Noiva depois do aerografo;
4- Estrutura de esqueleto (para facilitar movimentação);
5- Comparação de altura dos personagem na modelagem;
6- Artista modelando.


Imagens da Masterclass I, por Jordi Grangel

1- 2-
3- 4-
5- 6-

As imagens acima foram da palestra de Jordi, no Anima Fórum.
1 - Titulo do filme;
2 - Tipografia (uma delas);
3 - Model sheet;
4 - Model sheet dos esqueletos;
5 - Vitor (model sheet e modelagem);
6- Vitória (modelagem e correção das medidas)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Anima Fórum - Quarta-feira, 21 de julho

Hoje comecei a maratona Anima Fórum. Fiquei sabendo pelo pessoal que começou ontem, mas como escrevi na postagem de terça, eu fui para ver o Infantil 1 e o Cal Arts (ambos não foram possíveis). Também fiquei sabendo que o público foi superior ao do ano passado, algo surpreendente. Creio que foi pela boa divulgação.

Comecemos ...
Masterclass I - Criação de personagens para "A Noiva Cadáver" de Tim Burton
por Jordi Grangel (Empresa: Grangel Studio)

O convidado iniciou sua palestra falando dos trabalhos que estão sendo realizados no momento.

- Hotel Transilvânia, pela Sony;
- 2º projeto - confidencial;
- Pinóquio, em Stop Motion.

Sobre filme..

Este foi um projeto de 3 anos e 1/2. Tim Burton desejava fazer este trabalho com base em um boneco que ele viu e gosto em um curta metragem de 1999 (The Periwig-Maker). Mas não pense que este é o tempo final, antes disso levou 10 anos para Tim encontrar alguém que topasse e financiasse este projeto.


Para Jordi, Tim é um excelente ilustrador e com base em seus desenhos, foram possíveis chegar a vários personagens mais facilmente. Tim trabalhou para Disney.


Grangel apresentou algumas imagens para retratar como eles trabalharam na concepção de alguns personagens. A preocupação envolvia silhetas e detalhes importantes.








O próximo passo da palestra foi a tipografia utilizada. Eles criaram uma própria para retratar o tempo vitoriano e também personalidade dos personagens principais.

Também foi comentado quanto aos desenhos de um mesmo personagem em vestuários diferentes (postaria imagens, mas estou brigando muito com o blog para colocá-las... então farei em outra postagem.)

Uma coisa que ele reforçou muito foi em relação a fazer, em uma mesma folha, diversos personagens. A alegação era para comparar o biotipo de cada um e também sua estatura. Eles sempre comparavam aos personagens principais.
Para mostrar o andamento dos model sheets, eles faziam de 14 a 15 desenhos de um mesmo personagem, para que o diretor e demais responsáveis escolhessem. Assim, eles não perderiam tempo e também poderiam até mesclar detalhes de cada um (ou alguns). Um exemplo que ele citou foi o tempo que levou para achar a melhor noiva cadáver ... 5 meses!!!

A referência dos mortos foi voltado para as festas do "Dia dos Mortos" no México. Lá, o costume é levar comida ao cemitério e comemorar com o morto. Com isso, para Tim, ele queria retratar esse lado como mais animado e retratou com o "abuso" das cores vivas.

Também eram feitos desenhos dos ornamentos, mas não foram utilizados. Só foi a título de referência.

Como disse acima, alguns personagens utilizaram caligrafias próprias e originais. Também foi criado uma caligrafia diferente para os créditos, para melhor visualização.

Do desenho a escultura...

Sempre haviam coisas a serem retocadas nas esculturas e eram feitas comparando o desenho ao que era reproduzido.

Para fazer os bonecos, eles utilizaram esqueletos diferentes e faziam vários para um mesmo personagem. O material utilizado foram o super sculpey e plastilina. A altura dos bonecos eram de 35/40 cm.
Primeiro eles faziam o esqueleto e posteriormente faziam os moldes. Trabalharam 80/90 pessoas e o tempo foi de 2 anos e 1/2.

Os personagens esqueletos eram mais complexos devido não possuirem pele, apenas ossos. Eles também faziam várias réplicas.

Para uma melhor movimentação, utilizou-se látex e silicone.

Criaram mecanismos na face. Tudo isso para movimentar melhor. Eram parafusos nas laterias. A sobrancelha saia.

Existia o departamento para as roupas. Algumas peças também eram feitas em metal, devido serem muito delicadas. O uso do aerografo também foi utilizado. Ele chegou a mostrar no vestido da noiva.

Ambiente ...

O ambiente era da época vitoriana.

O cenário foi feito em estúdio. Muitos chegavam a 5 metros de altura. Existiam outros tamanhos também: 10/12 cm (réplicas), 60/70 cm e 3/4 m. As vezes faziam um mesmo cenário com vários tamanhos.

Os objetos eram muitos.

Os melhores...

Para ele, sem duvida algum eram os animadores. Sem eles, Vitor seria apenas um boneco. Para mexer em cada detalhe do boneco, utilizava-se até pinça.

O custo deste trabalho foi de 40 milhões de dolares.

Além dos animadores, também estavam outros profissionais no set de filmagem (para iluminação, para o computador, para câmeras...) Ele chegou a mencionar uns 20 iluminadores e 10 câmeras.

Não pense que utilizou 3D puramente. Não.... 99% foi em Stop Motion e apenas 1% foi em computação gráfica (fundo, corvo e chuva).

Mesmo com tudo isso, ele ainda ressaltou que faziam testes para cada movimento (com ossos, com personagem, com roupas...). O som também foi testado.

Bem, esta palestra foi muito legal e não fique triste porque perdeu. 50% do que foi dito está no bônus do filme... então é ir na locadora e pegar para ver.

PS: Na próxima postagem colocarei algumas imagens da palestra.

Terça - Mal no Anima Mundi

Fui tentar ver o Infantil 1, com minha filha, e não consegui. Motivo: Uma senhora conseguiu os 4 últimos que faltavam e eu, minha filha e a mãe e filha, que estavam na nossa frente, não conseguimos. Detalhe: Para assistir, era necessário levar uma criança, eu não vi nenhuma com a senhora.

Tentei comprar ingresso para CALARTS 2 e chegando no caixa, também não consegui. Detalhe: A sessão era para 18:30 e naquela hora era 16:00. Muito louco. Como fique bem chateada, pedi para comprar ali mesmo o bilhere de sábado, pois não queria entrar na outra fila para isso. Consegui, ainda bem.

Ai, fui tentar levar a baixinha no lance de massinha. Ela foi barrada por causa da idade, só que uma menina que nós encontramos na 1ª fila (a do Infantil 1), tinha conseguido e tinha a idade dela.

Com isso, como 1º dia de Anima Mundi... foi chato.

Quarta-feira começa o Anima Fórum. Espero que seja legal.

Até a próxima.

domingo, 18 de julho de 2010

Anima Mundi e Fórum Anima

Vamos entrar numa semana muita animada... Vou ao Anima Mundi e também ao fórum. No 1º eu já fui em muitos, mas no 2º será minha 1ª vez. Em breve escreverei como foi cada um.... aguarde.

Até a próxima.

sábado, 10 de julho de 2010

Todo fim de semana pretendo postar algo por aqui

Boa noite a todos

A partir de hoje, eu pretendo iniciar uma nova etapa na minha vida. Vou colocar aqui tudo que venho fazendo durante a semana. Não será um diário e sim um blog de informação na área de designer gráfico e afins. Espero que curta e divulgue para mais pessoas.

Até a próxima!